I. A divindade do Verbo (1:1,2)
No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus (1:1). A expressão “no princípio” indica o período no qual Deus criou todas as coisas Gn 1:1-2:3. O termo verbo ou “logos” refere-se a Cristo como Criador do universo. O estoicismo ensinava que o logos é um poder racional de origem divina que ordena e dirige o universo. Zenão de Cício fundador do estoicismo, afirmava que toda realidade é material, porém possui um logos ou razão divina. Acreditava que a alma humana é uma manifestação do logos. Filo, o judeu, dizia que Deus é um ser sem atributos, tão elevado sobre o mundo, que para se chegar a Ele era necessário uma classe de mediadores, os quais ele chamou de idéias. Filo falava da impersonalidade do logos como sendo a essência imaterial da mente de Deus, de onde teria procedido o plano e o padrão da criação. O conceito filosófico é de que Deus não pode contaminar-se com a vil matéria, por isso precisa contar com agentes, tanto na criação como nos seus contactos com o mundo. O princípio de mediação entre Deus e a matéria seria a Razão ou Logos. João inicia o seu livro revelando que, o Logos de Deus que criou todas as coisas, que rege o universo com inteligência, que se manifesta na alma humana e que faz a aproximação entre a criatura e o Criador é Jesus Cristo - expressão máxima da idéia de Deus. O apóstolo João se aproveitou de uma idéia bem conhecida no mundo helenista para revelar o Filho de Deus aos homens.
“Era o verbo, e o verbo era Deus”. Essas frases indicam que o verbo não fora criado por Deus no princípio, pois Ele era Deus – ser existente por si mesmo. Jesus Cristo é o Pai da eternidade Is 9:6, a origem da eternidade, a razão da existência da eternidade. Ele é o princípio da criação de Deus, ou seja, a razão da existência de tudo, o começo e o fim Ap 3:14; 21:6; 22:13, sempre esteve no Pai e com o Pai, e João mostra isso do início ao fim de seu evangelho (8:19,42; 10:30; 14:6,9-11,20,23; 15:23,24; 16:28,32; 17:5,21; 20:17).
Ele estava no princípio com Deus (1:2). Essa citação reafirma a eternidade e a divindade do Verbo. O Verbo não fora criado, pois quando Deus deu início à obra da criação Ele já estava com Deus; em comunhão eterna com o Pai (17:5).
No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus (1:1). A expressão “no princípio” indica o período no qual Deus criou todas as coisas Gn 1:1-2:3. O termo verbo ou “logos” refere-se a Cristo como Criador do universo. O estoicismo ensinava que o logos é um poder racional de origem divina que ordena e dirige o universo. Zenão de Cício fundador do estoicismo, afirmava que toda realidade é material, porém possui um logos ou razão divina. Acreditava que a alma humana é uma manifestação do logos. Filo, o judeu, dizia que Deus é um ser sem atributos, tão elevado sobre o mundo, que para se chegar a Ele era necessário uma classe de mediadores, os quais ele chamou de idéias. Filo falava da impersonalidade do logos como sendo a essência imaterial da mente de Deus, de onde teria procedido o plano e o padrão da criação. O conceito filosófico é de que Deus não pode contaminar-se com a vil matéria, por isso precisa contar com agentes, tanto na criação como nos seus contactos com o mundo. O princípio de mediação entre Deus e a matéria seria a Razão ou Logos. João inicia o seu livro revelando que, o Logos de Deus que criou todas as coisas, que rege o universo com inteligência, que se manifesta na alma humana e que faz a aproximação entre a criatura e o Criador é Jesus Cristo - expressão máxima da idéia de Deus. O apóstolo João se aproveitou de uma idéia bem conhecida no mundo helenista para revelar o Filho de Deus aos homens.
“Era o verbo, e o verbo era Deus”. Essas frases indicam que o verbo não fora criado por Deus no princípio, pois Ele era Deus – ser existente por si mesmo. Jesus Cristo é o Pai da eternidade Is 9:6, a origem da eternidade, a razão da existência da eternidade. Ele é o princípio da criação de Deus, ou seja, a razão da existência de tudo, o começo e o fim Ap 3:14; 21:6; 22:13, sempre esteve no Pai e com o Pai, e João mostra isso do início ao fim de seu evangelho (8:19,42; 10:30; 14:6,9-11,20,23; 15:23,24; 16:28,32; 17:5,21; 20:17).
Ele estava no princípio com Deus (1:2). Essa citação reafirma a eternidade e a divindade do Verbo. O Verbo não fora criado, pois quando Deus deu início à obra da criação Ele já estava com Deus; em comunhão eterna com o Pai (17:5).
